Se por acaso, me desperatares o desejo
Não te precipites ao achar que já sou tua...
Pois,a minha alma, já me diz atormentada
Cuidado! O desejo e apaixão, são perigosos...
Então, não te precipites, pois não és o meu dono...
Sou livre, livre!!
Mas posso dar-te um pouco do amor que existe em mim....
Mas, não posso entregar-te o meu coração...
Ah! Isso, não!
Darei-te carinho, e um ombro amigo para chorar.
Se acaso, precisares...
Mas a minha alma, está não!!
Então, não te precipites, pois, não és o meu dono...
Sou livre, livre!
Mas confesso, posso ser tua companheira, nas horas em que precisares...
Mas não tente corromper, o meu destino, ou tentar mudar meu pensamento.
Deste não poderás, se aposssar...
Sou alma livre, que voa, sem correntes, sem máscaras...
Eu sou assim, dona de mim! E será assim! Se quiseres me amar!
Pois, sou livre de rótulos, de tabus!
Mas, sou cheias de avanços! E assim será....
Se quiseres me amar!
Dora Brito
Plêiades dos Sonhos
quinta-feira, 14 de março de 2013
Conflito
A minha alma entrou em conflito,
devido a questões em relação a poesia:
Uma parte de mim, quer assim, a poesia,
dentro de mim. Pois, me desperta, me deixa solta...
A outra parte, discorda, é rançosa, orgulhosa e besta.
Fechada em copas e a tudo condena e rejeita...
È sem graça, sem verso e sem prosa.
Mas o que fazer, desta vida besta?
Se a minha alma, grita, se revolta...
Pois, adora um poema, uma estrofe,
Com seus versos as vezes disformes...
Uma parte de mim, é grosseira, sem vaidade,
rosa púrpura, que desbotou...
Mas a outra parte... É cheia de sonhos, sonhos
de todos os tamanhos, é cheia de cor e repleta de amor...
Mas uma parte sem o todo não é parte. Como já dizia:
" O boca do inferno" Gregório de Matos...
Enfim, sou o todo com a soma das minhas partes!
Pois, sem elas, não seria eu...
A soma de duas que se divergem, mas no fundo...
Sou o que sou!
Poetisa que adora:
Contráriar...
Reformar...
Divagar...
Amar...
Sonhar...
E sobretudo, conjecturar...
A minha alma grita!!
Fazer o que?
Sou poética...
Dora Brito
A minha alma entrou em conflito,
devido a questões em relação a poesia:
Uma parte de mim, quer assim, a poesia,
dentro de mim. Pois, me desperta, me deixa solta...
A outra parte, discorda, é rançosa, orgulhosa e besta.
Fechada em copas e a tudo condena e rejeita...
È sem graça, sem verso e sem prosa.
Mas o que fazer, desta vida besta?
Se a minha alma, grita, se revolta...
Pois, adora um poema, uma estrofe,
Com seus versos as vezes disformes...
Uma parte de mim, é grosseira, sem vaidade,
rosa púrpura, que desbotou...
Mas a outra parte... É cheia de sonhos, sonhos
de todos os tamanhos, é cheia de cor e repleta de amor...
Mas uma parte sem o todo não é parte. Como já dizia:
" O boca do inferno" Gregório de Matos...
Enfim, sou o todo com a soma das minhas partes!
Pois, sem elas, não seria eu...
A soma de duas que se divergem, mas no fundo...
Sou o que sou!
Poetisa que adora:
Contráriar...
Reformar...
Divagar...
Amar...
Sonhar...
E sobretudo, conjecturar...
A minha alma grita!!
Fazer o que?
Sou poética...
Dora Brito
Desabafo de uma poetiza senil
Não tenho mais, aquela alegria do amor
Que já tive um dia...Muito menos...
Andar suspirando, com o coração feliz
E livre... Bons tempos de outrora...
Contudo, a minha vida, agora é bem diferente...
Não guardo mais na boca, o gosto daqueles beijos
Nem sinto na pele, arrepios de desejos...
O que foi feito de mim?
Tornei-me abúlica, deprovida de desejos
Sei lá, ando a vagar pelas ruas desertas da vida...
A minha alma, tem um quê! De diferente...
O mundo é feito de dicotomias...
E a minha alma, é feita de pó e de sonhos...
Que outrora, foram dourados, azuis, liláses, ou rosas...
Ela é um tanto inquieta, rebelde...
Mas, se de repente, vejo um passarinho, ou até
Mesmo uma borboleta...Aí fico toda feliz!!
Emocionada, contrita...
A minha alma, tem um quê, de diferente
È um tanto transparente, demonstra fácil...
O que deverás sente...
Realmente é um nó, que de surpresa desamarra...
E deixa algumas pessoas, sem graça
Pois, é sutil, serena e calma...
Traz desconforto para alguma gente...
Mas, é simplesmente, assim...
Não tenho culpas!
Foi a vida, que quis...
E Assim, certamente será...
Sem direção certa...
Pobre alma, não desperta mais para a paixão...
Será que perdi a mão? Não tenho mais desejos
Sou incerta, aprisionada eu um mundo sem cor....
E agora, o que faço eu?
Se não tenho mais a pele sedosa...
O corpo de sereia...O que me restaram
Foram apenas, os cabelos brancos...
O andar trêmulo e a boca murcha...
Mas os sonhos permanecem...
Acalentados, dentro deste ser inquieto....
O que fazer, se ainda continuo poetica?
Isso, sim! Os anos não puderam, arrancar de mim...
Pois, o corpo muda, tudo se transforma...
Mas, a minha pobre alma, continua a proclamar
Seus versos perdidos na imensidão do tempo
E do espaço...Tal qual uma Fênix...
Seguindo firme em qualquer direção...
Rumo a imensidão, do outro lado do espaço infinito...
Sobretudo, sigo firme com a minha poesia...
Porém, a minha vida agora, é diferente demais...
Não guardo mais na boca, o gosto daquele beijo...
Por Dora Brito
.
Não tenho mais, aquela alegria do amor
Que já tive um dia...Muito menos...
Andar suspirando, com o coração feliz
E livre... Bons tempos de outrora...
Contudo, a minha vida, agora é bem diferente...
Não guardo mais na boca, o gosto daqueles beijos
Nem sinto na pele, arrepios de desejos...
O que foi feito de mim?
Tornei-me abúlica, deprovida de desejos
Sei lá, ando a vagar pelas ruas desertas da vida...
A minha alma, tem um quê! De diferente...
O mundo é feito de dicotomias...
E a minha alma, é feita de pó e de sonhos...
Que outrora, foram dourados, azuis, liláses, ou rosas...
Ela é um tanto inquieta, rebelde...
Mas, se de repente, vejo um passarinho, ou até
Mesmo uma borboleta...Aí fico toda feliz!!
Emocionada, contrita...
A minha alma, tem um quê, de diferente
È um tanto transparente, demonstra fácil...
O que deverás sente...
Realmente é um nó, que de surpresa desamarra...
E deixa algumas pessoas, sem graça
Pois, é sutil, serena e calma...
Traz desconforto para alguma gente...
Mas, é simplesmente, assim...
Não tenho culpas!
Foi a vida, que quis...
E Assim, certamente será...
Sem direção certa...
Pobre alma, não desperta mais para a paixão...
Será que perdi a mão? Não tenho mais desejos
Sou incerta, aprisionada eu um mundo sem cor....
E agora, o que faço eu?
Se não tenho mais a pele sedosa...
O corpo de sereia...O que me restaram
Foram apenas, os cabelos brancos...
O andar trêmulo e a boca murcha...
Mas os sonhos permanecem...
Acalentados, dentro deste ser inquieto....
O que fazer, se ainda continuo poetica?
Isso, sim! Os anos não puderam, arrancar de mim...
Pois, o corpo muda, tudo se transforma...
Mas, a minha pobre alma, continua a proclamar
Seus versos perdidos na imensidão do tempo
E do espaço...Tal qual uma Fênix...
Seguindo firme em qualquer direção...
Rumo a imensidão, do outro lado do espaço infinito...
Sobretudo, sigo firme com a minha poesia...
Porém, a minha vida agora, é diferente demais...
Não guardo mais na boca, o gosto daquele beijo...
Por Dora Brito
.
Sob medida
Não vou me fazer de rogada...
Se quando me vês, te lanças aos meus pés...
Nem tão pouco, fingir que não percebo...
O meu poder, sobre ti...
Me delício, quando ao cruzar e descruzar, a minhas
pernas...Enloqueçes de desejos...
Doce tortura...
Não vou me fingir de santa...
E ao me enrolar em teu corpo, como uma serpente...
Te aplico uma chave de pernas...
Provocando, em ti espasmos múltiplos...
Delírios e suspiros...
Te recebo sem pudores... E ofereço-te o meu cálice
Sagrado... Doce veneno...
E mergulho em teu corpo, como um naúfrago...
Numa dança, rítmica, voraz...
Cavalgamos noite a dentro, perdidos no tempo...
Cravo as unhas na tua carne...
E tu suspiras, deliciado, extasiado....
Rendido ao meu despudorado poder...
E é assim, que quero e desejo você...
Sinto-me completa... Sou tua fêmea...
Pois, ês sob medida para mim...
Dora Brito
Não vou me fazer de rogada...
Se quando me vês, te lanças aos meus pés...
Nem tão pouco, fingir que não percebo...
O meu poder, sobre ti...
Me delício, quando ao cruzar e descruzar, a minhas
pernas...Enloqueçes de desejos...
Doce tortura...
Não vou me fingir de santa...
E ao me enrolar em teu corpo, como uma serpente...
Te aplico uma chave de pernas...
Provocando, em ti espasmos múltiplos...
Delírios e suspiros...
Te recebo sem pudores... E ofereço-te o meu cálice
Sagrado... Doce veneno...
E mergulho em teu corpo, como um naúfrago...
Numa dança, rítmica, voraz...
Cavalgamos noite a dentro, perdidos no tempo...
Cravo as unhas na tua carne...
E tu suspiras, deliciado, extasiado....
Rendido ao meu despudorado poder...
E é assim, que quero e desejo você...
Sinto-me completa... Sou tua fêmea...
Pois, ês sob medida para mim...
Dora Brito
Coisas Estranhas
Sinto coisas estranhas na madrugada,
Desperto, em meio a turbilhões de emoções
Difusas e sentimentos infundados, lançam-se como
Dardos, na penumbra do meu quarto...
Volto ao passado e procuro saber quem sou
Quem sou eu?
Peregrino da vida, em busca de referências
Necessito saber quem sou...
E isso, me alucina, não sei que direção seguir
Ah! Se eu pudesse, e se alguém me dissesse
Eu poderia saber aonde ir, que farol me guiará?
Meus pensamentos, desordenados, não me deixam dormir
Velhos piratas, me roubam o sono;
Brincam, gozam, hilários, são como hienas violentas
A me perseguir. Agora, avisto ao longe, alhures
Naúfragos,invadem a minha praia...
Dora Brito
Sinto coisas estranhas na madrugada,
Desperto, em meio a turbilhões de emoções
Difusas e sentimentos infundados, lançam-se como
Dardos, na penumbra do meu quarto...
Volto ao passado e procuro saber quem sou
Quem sou eu?
Peregrino da vida, em busca de referências
Necessito saber quem sou...
E isso, me alucina, não sei que direção seguir
Ah! Se eu pudesse, e se alguém me dissesse
Eu poderia saber aonde ir, que farol me guiará?
Meus pensamentos, desordenados, não me deixam dormir
Velhos piratas, me roubam o sono;
Brincam, gozam, hilários, são como hienas violentas
A me perseguir. Agora, avisto ao longe, alhures
Naúfragos,invadem a minha praia...
Dora Brito
Ao Clã
Rompe a manhã airosa,
E o líquido precioso, em minhas veias
Ferve, queima como o Sol...
Escarafuncho uma palavra, que se ádeque
A forma poética, mais bela, sublime.
È a vaidade, cuja, alma, incendeia,
Sou apenas, um grão de areia, neste vasto
Oceano literário.
Sinto a urgente, necessidade de ser fera.
Ainda assim, sou exclusivamente, um filhotinho
Em meio, a tantos monstros sagrados;
intelectivos,inteiriçados, nerds.
O que me ampara, é somente, a minha jactância.
Eu exclusivamente, me atrevo, posto que, dou a cara a tapas...
E quem irá me julgar, por tamanha ufânia?
Dora Brito
Rompe a manhã airosa,
E o líquido precioso, em minhas veias
Ferve, queima como o Sol...
Escarafuncho uma palavra, que se ádeque
A forma poética, mais bela, sublime.
È a vaidade, cuja, alma, incendeia,
Sou apenas, um grão de areia, neste vasto
Oceano literário.
Sinto a urgente, necessidade de ser fera.
Ainda assim, sou exclusivamente, um filhotinho
Em meio, a tantos monstros sagrados;
intelectivos,inteiriçados, nerds.
O que me ampara, é somente, a minha jactância.
Eu exclusivamente, me atrevo, posto que, dou a cara a tapas...
E quem irá me julgar, por tamanha ufânia?
Dora Brito
Nostalgia
Sabe estes dias, em que as horas, se arrastam,
E nem dá vontade de sair da cama.
Nenhuma inspiração...
Reacendo a lareira, dos meus pensamentos obtusos.
Coloco em minha vitrola, um velho blues,
E recosto em minha janela, amarelada pelo tempo,
Transporto-me para o passado, distante, remoto
Observo o horizonte ao longe.
Um belo som invade os meus sentidos,
Sinto uma saudade esquisita;
Nostalgia do tempo que não vivi.
Necessito de um gole de Whisky;
Room, ou Tecquila, para aquecer-me do frio,
Leve arrepio, que de repente surgiu
Em minha pele, delicada e fria.
Lá fora, ouço os gritos das crianças, que brincam no jardim...
Sei muito bem, que a monotonia, tomou conta de mim
E como num lampejo, retorno do passado.
Necessito urgente,
De um milagre!
Ah! Preciso, mesmo é de um gole de café...
Desperto e dirijo-me para a minha velha amiga,
Máquina de escrever;
Agora em uma nova versão, mais moderna.
E inexplicavelmente, me vem a inspiração!
Dora Brito
Sabe estes dias, em que as horas, se arrastam,
E nem dá vontade de sair da cama.
Nenhuma inspiração...
Reacendo a lareira, dos meus pensamentos obtusos.
Coloco em minha vitrola, um velho blues,
E recosto em minha janela, amarelada pelo tempo,
Transporto-me para o passado, distante, remoto
Observo o horizonte ao longe.
Um belo som invade os meus sentidos,
Sinto uma saudade esquisita;
Nostalgia do tempo que não vivi.
Necessito de um gole de Whisky;
Room, ou Tecquila, para aquecer-me do frio,
Leve arrepio, que de repente surgiu
Em minha pele, delicada e fria.
Lá fora, ouço os gritos das crianças, que brincam no jardim...
Sei muito bem, que a monotonia, tomou conta de mim
E como num lampejo, retorno do passado.
Necessito urgente,
De um milagre!
Ah! Preciso, mesmo é de um gole de café...
Desperto e dirijo-me para a minha velha amiga,
Máquina de escrever;
Agora em uma nova versão, mais moderna.
E inexplicavelmente, me vem a inspiração!
Dora Brito
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